O namorado cavalheiro.

Após o cineminha, o cara leva a namorada para casa de táxi. Afinal, ele não tem carro, pois gosta mais de beber do que dirigir.

A namorada mora em uma rua de mão dupla e com trânsito intenso. Compreensiva, a namorada diz que o táxi não precisa virar: basta parar do outro lado mesmo que ela atravessa a rua. Sem problemas.

O namorado, cavalheiro, fica em pé ao lado do táxi, esperando a amada atravessar. Com o trânsito intenso, há uma pequena demora. Gritos furiosos vindos de um pouco mais a frente do táxi, chegam ao ouvido do namorado:

"Anda logo! Entra nesse táxi logo e vai embora! Tá atrapalhando eu pegar o meu!"

O namorado olha incrédulo e sorri. Era uma mulher de seus 50 e poucos acompanhada de um homem na mesma faixa etária. Pergunta ao taxista se estava perigoso para ele ficar ali. Não, não estava. "Esse casal tá quebrando o pau, dotô..." diz ele. O namorado volta a escoltar com os olhos a namorada, que finalmente atravessa. Garantida a integridade física da amada, embarca no amarelinho. O chofer engata a primeira, começa a comer o asfalto, abre a janela e berra a plenos pulmões:

"Sua mal-amada!"

"Seu viado! Corno! FDP!".

Foi o que o namorado soube depois pela namorada ao telefone. Ele mesmo, nem ouviu. Nem o taxista. Coitado do taxista, gente!

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