Churrascaria Tourão Grill


No último sábado fui almoçar na churrascaria Tourão Grill com meu pai e minha irmã. A lembrança daquele local ainda estava boa em minha memória, mas bastou essa visita para acabar de vez com qualquer conceito melhor que eu pudesse ter de lá.
Nos meus 20/30 anos de idade era facílimo me deixar feliz: bastava me convidar para uma churrascaria rodízio e o dia estava feito. Era uma alegria só, embalada por muitos chopes e caipirinhas. Confesso que o peso da idade nos faz muito bem em diversos aspectos. Ir a uma churrascaria rodízio hoje em dia para mim é um verdadeiro programa de índio, uma maneira de ser roubado e enganado, uma verdadeira cilada como bem retratou Bruno Mazzeo em seu programa no GNT (ou Multishow?, sei lá...). Quando quero realmente comer um belo naco de carne, vou ao Lamas à Majórica ou ao Cosmopolita degustar um belo filé a Oswaldo Aranha. Ainda quero conhecer, mas me falta bala na agulha, o Filé de Ouro e o Esplanada Grill.
O enfadonho desfile das carnes, sempre acompanhado da intromissão indigesta dos garçons, foi uma das coisas mais sem graça que já vi em casas desse tipo. Não havia uma carne mais especial. Picanha, alcatra, fraldinha, linguiça e frango e outras mesmices. Pedimos peixe. Tinha pintado e salmão. Comi o pintado que realmente estava muito bom, mas o salmão ainda está subindo o rio para ser pescado, vendido, assado e finalmente servido a mim. Acho que vou lá ano que vem para saborea-lo.
O chope estava aguado. Aliás, se há três certezas na vida de alguém que vai a uma churrascaria rodízio, são essas:
  1. Você beberá chope aguado;
  2. Você pisará em um chão escorregadio;
  3. Você pagará uma conta muita alta para muito pouco.
O buffett de saladas não tinha nada de especial, logo me limitei aos tomates grandes (chama-se tomate gaúcho, muito bom!), palmitos e ovinhos de codorna. Não havia nenhum queijo mais especial.
As guarnições servidas à mesa seguiam a mesma falta de graça das carnes: batata frita (do McDonald's é melhor), arroz, polenta, cebola empanada e uns pastéis pequenos de catupiry assassinos de fome. Sei que é feio, mas adoro come-los passando no sangue que ficou no prato, huummm...
Havia também um lamentável buffett de sobremesas. Peguei um pedaço de pudim de leite Moça e um pedaço de brigadeirão. Acabei comendo flan de baunilha e de chocolate.
Alguns garçons serviam a quem estava na ponta e corriam dali sem oferecer aos demais integrantes da mesa. Nesse tipo de restaurante é sempre assim: aquele garçom que carrega o que você quer comer nunca passa na sua mesa ou passa batido e aquele mala do cupim, arroz de carreteiro, praticamente senta-se à mesa junto com a família. O Tourão é do mesmo grupo do Barra Grill, mas seu rodízio é R$ 22,00 mais caro e, dizem, no BG há mais diversidade.
Acho que vou passar.
Tourão Grill
Praça São Perpétuo, 116 (Praça do Ó)
Barra da Tijuca
Telefone: 21 24 93 40 55 / 24 93 40 11.
Horário: de 11:30 h até o último cliente.
Rodízio finais de semana: R$ 37,90.

Comentários

Unknown disse…
Ah se o Mr. G !! De Gilvan sabe que o Sr. anda frequentando CHURRASCARIAS ! Ele adora pegar no seu pé !! Vamos marcar outro CHOPP LOGO. Eu deixo vcs escolherem o BAR :) Bjs, Vv.
Xandão disse…
Vamos fazer o seguinte: vcs que estão na ativa marcam e me comunicam. Que tal? Beijos!

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