O pedestre distraído de Copacabana

Caminhando despretensiosamente pela Nossa Senhora de Copacabana, ainda iluminada pelo onipresente horário de verão, cruzo com um rosto conhecido. O cérebro, entorpecido por pensamentos distantes e desgastado pela motorização 4.5 leva uns 2 segundos para levar a ordem a boca: "Tássia!". Imediatamente, o mesmo órgão flácido e carente de neurônios perdidos em constantes bebedeiras reconhece o inevitável: estava diante de uma moça que tem uma irmã gêmea. Conheço a irmã, mas não conhecia a irmã. Quer dizer... Ih, que complicado!

Suada, voltando da academia, a simpática moça interrompe seu caminho e refaz o script escrito e reptido há anos: "Não, eu sou a Paula...". O idiota aqui se apresenta e fala uma frase inédita. Duvido que a Paula ou a Tássia já tenham ouvido: "Nossa! Mas vocês são muito parecidas! Até a voz é igual...".

Paula, prazer em te re-conhecer dias após ter re-conhecido a Tássia. Nos anos 80 não valeu, né? Agora você já tem mais um paciente... Para quem não sabe a Paulinha é veterinária. Pano rápido!

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