O Enchendo Lingüiça precisa do nosso apoio!

Estive hoje, mais uma vez, no meu bar preferido do Grajaú: o Enchendo Lingüiça. Com trema mesmo, pois sou contra a reforma ortográfica. Como vocês sabem, esse é o melhor bar que surgiu no bairro ultimamente, como eu já havia afirmado aqui. Mas hoje, voltando de um compromisso suarento na Barra, parei ali para almoçar, como aliás, sempre continuei fazendo. Quer dizer, mais beber que almoçar. Várias calderetas na espuma de entrada. Mais pastéis de queijo e camarão e depois o almoço: geralmente um sanduíche.
Estava lá me refazendo de uma árdua manhã quando o Cláudio e o Fernando, sócios da casa vieram me cumprimentar, aproveitando para fazer um esclarecimento sobre o fechamento da casa às segundas-feiras ser um pouco mais cedo. Bar bom e honesto é assim: o dono conversa contigo, expões suas razões e você, concordando ou não, pelo menos sabe que há parceria na relação. Impossível não voltar e indicar, cada vez mais, aos amigos.
No bate papo, acabamos descobrindo laços familiares de amizade em comum e de muito tempo. O Fernando foi colega de colégio de minha irmã Fernanda. E ele e o Cláudio são primos do Marco Antônio Lima Cordeiro, meu amigo de ginásio nos anos 70 e hoje piloto de aviões. Aqui, um parentis (a la Mussum): lembro-me do Marco Antônio indo estudar como pilotar avião na California nos anos 80 e achei que era uma aventura tipo "garota-eu-vou-pra-california". Mas não! Marco Antônio foi piloto internacional da falecida Varig durante muitos anos, atuando efetivamente em sua associação de classe (a APVAR) e agora está na TAM. Bons profissionais sempre tem emprego.
Voltando ao Enchendo Lingüiça, os meninos me pediram apoio a um abaixo assinado a respeito da pracinha em frente ao bar, oficialmente Largo Irmã Maria Martha Ward. Antes de o bar abrir, ali era um local sujo, depósito de quinquilharias e lugar de pouso para moradores de rua. Sem falar nos infectos pombos. O Enchendo Lingüiça adotou oficialmente o espaço, recuperando as pedras portuguesas, mantendo o jardim original em excelente estado com flores bem coloridas, além de, com seu natural movimento, manter situações desagradáveis e indesejadas longe dali.
Nas noites de sexta e sábado, sabidamente de maior frequência nos bares, mesas são espalhadas pela pracinha. Essas mesas não atrapalham em absoluto o tráfego de pedestres e, através de consultas informais, soubemos que os moradores locais apoiam e não se sentem prejudicados por isso. Acontece que o poder público municipal está implicando com isso. Assinei o abaixo assinado como nº 415, se não me engano e apoio a iniciativa do bar, obviamente. Quem quiser apoiar, é só dar um pulinho lá, beber um belo chope, comer umas lingüiças sensacionais (a fábrica já está funcionando!) e assinar o apoio.

Comentários

Unknown disse…
Só tenho uma coisa a dizer: QUERO IR NESSE BAR !

bjs, Vv.

Postagens mais visitadas deste blog

Ler jornal

Esplanada Grill

O namorado cavalheiro.